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Padeiros rejeitam proposta dos patrões que retira direitos

 
Chiquinho (ao microfone): "Não aceitaremos que mexam nos nossos direitos"Chiquinho (ao microfone): "Não aceitaremos que mexam nos nossos direitos"


Os empregadores ofereceram um reajuste de salário de 6% dividido em duas vezes, em novembro deste ano e junho de 2017. Além disso, o sindicato patronal continua insistindo na proposta de suspensão de cláusulas econômicas e sociais da Convenção Coletiva, que já foi rechaçada pelos trabalhadores. 

O presidente do Sindicato, Chiquinho Pereira, disse nesta quinta-feira (20), em entrevista à Rádio Web Agência Sindical, que os dirigentes patronais foram lembrados que os trabalhadores não são culpados por essa crise e, mesmo assim, têm sido suas principais vítimas. 
 
“Chega a ser desumano o que estão propondo para a nossa categoria. Eles acreditam que o trabalhador pode abrir mão da cesta básica que, muitas vezes, é a principal fonte de alimentação da família do trabalhador”, denuncia Chiquinho Pereira.
 
O sindicalista afirma que a categoria não vai abrir mão dos direitos que constam na Convenção Coletiva de Trabalho, nem aceitará essa proposta de 6%. 
 
Chiquinho ressaltou que o Sindicato está realizando negociações paralelas, diretamente com as empresas. Segundo o dirigente, as próprias padarias não entendem os motivos do sindicato patronal endurecer tanto as negociações. “A crise existe, mas não está afetando tanto o negócio das padarias, que, de forma geral, não está tão ruim", diz.
 
Pereira diz que, o sindicato tem hoje uma quantidade muito grande de acordos coletivos feitos com as empresas, todos eles com aumento real. "Não é um grande aumento real, mas tem aumento real em todas essas propostas" afirma.
 
Nova rodada de negociação foi marcada para o dia 26 de outubro, às 16 horas, no sindicato patronal. A próxima assembleia dos padeiros está marcada para o dia 28 de outubro (sexta), às 16 horas, na sede (rua Major Diogo, 126, Bela Vista).
 
A categoria continua em estado de greve e, caso não haja avanço nas negociações, pode haver uma greve de amplas proporções. “Não aceitaremos que mexam nos nossos direitos e queremos, no mínimo, um reajuste vinculado ao INPC”, finaliza Chiquinho Pereira.
 

 

Fonte: Agência Sindical, 22 de outubro de 2016.

 

 

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