Juiz José Roberto Gomes toma posse no TRT paranaense

O magistrado José Roberto Gomes Junior ingressou nesta segunda-feira (24/10) no quadro de juízes substitutos do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. A posse foi decorrente de processo de remoção com o TRT de Mato Grosso, no qual o juiz atuou por nove anos. O presidente do TRT do Paraná, desembargador Arnor Lima Neto, conduziu o ato de posse realizado no início da sessão ordinária do Tribunal Pleno e prestigiada por autoridades, familiares e amigos do empossado. 

Após receber a toga das mãos do pai, o empossado, que é natural de Maringá, afirmou que há muito tempo pleiteava a remoção e enfatizou a "imensa alegria de retornar ao Paraná". Ele agradeceu à esposa e aos pais, "exemplos de retidão e moral". Em seu agradecimento, fez menção ao desembargador Cássio Colombo Filho, que foi seu professor de Processo do Trabalho durante a graduação. Diante dos desembargadores que compõem o Tribunal Pleno, o juiz José Roberto frisou: "Espero desenvolver aqui um bom trabalho, corresponder às expectativas e colaborar com o que for preciso".

Ao saudar o novo integrante da magistratura da 9ª Região, o desembargador Arnor Lima Neto destacou que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) prestigiou o princípio da proteção à família na edição da Resolução 21/2006, que regula o exercício do direito de remoção, a pedido, de Juiz do Trabalho Substituto entre Tribunais Regionais do Trabalho. A norma faculta aos interessados a oportunidade de exercer o direito de solicitar remoção e buscar a felicidade "associando, a um só tempo, as origens e penhor ao cargo". "Passou assim a permitir a esses homens e mulheres o prognóstico de retorno a suas raízes em dado momento de suas carreiras", observou.

O juiz José Roberto Gomes Junior é graduado em Direito e História pela Universidade Estadual de Maringá, especialista em Direito Tributário pela FGV e em Direito Material e Processual pela UniCesumar. Atuou por dez anos como advogado e professor, no Noroeste do Paraná, antes de ingressar, em 2007, na magistratura trabalhista. 

Fonte: TRT9, 25 de outubro de 2016