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12% da geração Y espera trabalhar até morrer, diz pesquisa

 

Eles também pretendem trabalhar mais horas do que a geração anterior.
Dinheiro e segurança fazem a diferença na hora de procurar emprego.

 

Do G1, em São Paulo

Horários flexíveis, trabalho colaborativo e liberdade para criar: a geração Y renova a lógica coorporativa. (Foto: Divulgação/ Libra)Geração Y valoriza dinheiro, segurança e descanso
(Foto: Divulgação/ Libra)

Relatório do Manpowergroup mostrou que 12% da geração Y pretende trabalhar até morrer. No Japão o índice é de mais de um terço.

Segundo a pesquisa "Millenial Careers: 2020 Vision", mais da metade espera trabalhar depois dos 65 anos de idade e 27% esperam trabalhar quando estiverem com mais de 70 anos.

A geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da internet, que abrange nascidos após 1980 até meados da década de 1990, vai representar mais de um terço da força de trabalho no mundo em 2020, de acordo com o estudo.

Segundo o estudo, a geração Y espera fazer longas jornadas de trabalho e até atuar por mais tempo do que as gerações anteriores. Mas, por outro lado, a maioria (84%) pretende fazer pausas, de mais de 4 semanas, na carreira para cuidar de projetos próprios.

As razões para fazer pausas na carreira são as mais variadas. Entre as mulheres, 61% planejam ser mães, 30% pretendem cuidar de parentes, 11% querem ajudar o parceiro no trabalho e 9% querem fazer trabalho voluntário.

Já entre os homens as prioridades são diferentes: 42% pretendem pausas para relaxar e viajar, 26% para casamento e lua de mel, 24% para ir atrás de um sonho ou de um hobbie e 21% para estudar.

O levantamento do Manpowergroup, feito em 25 países com 19 mil pessoas da geração Y,  tem como objetivo fornecer conselhos para ajudar os empregadores a repensar suas práticas para atrair, reter e desenvolver os trabalhadores dessa geração.

Dinheiro e segurança valorizados
Segundo a pesquisa, dinheiro/salário (92%), segurança (87%), feriados e descanso (86%), bons colegas de trabalho (80%) e trabalho flexível (79%) são as prioridades dos jovens na hora de procurar emprego.

No Brasil, 91% valorizam ter bons colegas de trabalho, enquanto o índice é de 55% no Japão. Políticas de aposentadoria são importantes para 39% dos japoneses, para 50% dos australianos e para 85% dos indianos.

Oito em 10 da geração Y no México, Índia e Brasil disseram que trabalhar para empresas com responsabilidade social e alinhadas aos seus valores é importante.

Ao invés de um longo trabalho para a vida, a geração Y entende que precisa de desenvolvimento contínuo para se manter empregado: 93% querem manter o aprendizado durante a vida e estão dispostos a usar seu próprio tempo e dinheiro para a formação contínua. Quatro em cada 5 disseram que poder aprender novas habilidades é um fator importante quando avaliam um novo emprego e 22% pretendem fazer uma pausa prolongada do trabalho para ganhar novas habilidades e qualificações.

A geração Y redefiniu a segurança do emprego como segurança da carreira e não a sua jornada no trabalho.

Na empresa
Eles buscam novas oportunidades com o atual empregador e não com o próximo: 63% pretendem ficar no emprego atual nos próximos anos. No entanto, quando questionados qual o tempo certo a permanecer em um cargo antes de uma promoção, cerca de dois terços respondeu menos de dois anos e um quarto disse menso de 12 meses. Essas posições confirmam o apetite para desafios e novidades.

Reconhecimento e afirmação são importantes. Metade da geração Y consideraria deixar seu trabalho atual por falta de reconhecimento e apreciação. Quando eles procuram outro lugar, salário, benefícios e oportunidades se tornam significativos.

Fonte: G1, 27 de maio de 2016.

 

 

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