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Mulheres ganham menos que os homens no Paraná

Rendimento médio mensal delas é de R$ 1.012,93, frente aos R$ 1.457,90 pagos a eles


 

As desigualdades de renda  foram evidenciadas pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE). Em 2010, o rendimento médio mensal do brasileiro (pessoas com mais de 10 anos de idade) foi de R$ 1.202. Na comparação por genero, o rendimento médio mensal das mulheres (R$ 983) representou 70,6% dos homens (R$ 1.392). No Paraná, a diferença é um pouquinho menor. Elas ganham, em médio, R$ 1.012,93, frente aos R$ 1.457,90 pagos aos homens — 69,47%.


Esse porcentual variou de 70,3% na região Sul (R$ 1.045 para as mulheres e R$ 1.486 para os homens) a 75,5% na região Norte (R$ 809 das mulheres contra R$ 1.072 dos homens).


 


Em termos regionais, Centro-Oeste (R$ 1.422) e Sudeste (R$ 1.396) tiveram os rendimentos mais elevados, vindo em seguida o Sul (R$ 1.282). A região Nordeste teve o menor rendimento (R$ 806), 56,7% do verificado no Centro-Oeste, enquanto o segundo mais baixo foi o da Norte (R$ 957,00), que representou 67,3% do valor do Centro-Oeste.


A parcela dos 10% com os maiores rendimentos ganhava 44,5% do total e a dos 10% com os mais baixos, 1,1%. Já o contingente formado pelos 50% com os menores rendimentos concentrava 17,7% do total.


 Já na área rural era de  R$ 596 e representa 46,1% da zona urbana (R$ 1.294). 


Internet — O número de residências com computadores no Brasil triplicou em dez anos, aponta o IBGE. Segundo o instituto, o porcentual de domicílios brasileiros com computador saltou de 10,6%, em 2000, para 38,3% em 2010. O IBGE afirma que o computador teve o maior crescimento de presença nos domicílios entre os bens duráveis.


O levantamento mostra que quase 22 milhões de domicílios tinham computador em 2010 computador, sendo 80% deles com acesso à internet.


 


O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior número de domicílios com computador: 63% do total. Em segundo lugar vem São Paulo (53%), seguido por Santa Catarina (50%) e Rio de Janeiro (49%) empatado com o Paraná, com também 49%.


Maranhão (13%) e Piauí (15%) são os Estados com menos computador nas residências. Entre todos os bens durávies, apenas a presença do rádio caiu, de 87,9%, em 2000, para 81,4%, em 2010.


O IBGE também aponta que, em 2010, 47,1% das residências tinham apenas telefone celular. O número de domicílios apenas com telefone fixo é muito menor: 4,7%. Segundo o levantamento, 36,1% dos domicílios tinham, em 2010, tanto telefone fixo quanto celular.


O questionário do IBGE foi aplicado em 11% do total de domicílios do País . Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.500 municípios brasileiros. Ao todo, foram entrevistados representantes de 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro — outras 899 mil residências foram consideradas fechadas.



 

Fonte: Bem Paraná, 17 de novembro de 2011

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