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Bancários entram greve em Curitiba e RMC a partir do dia 30

Proposta da Federação Nacional dos Bancos foi considerada insuficiente por não atender reajuste salarial de 12,5% e outras exigências

 

 

Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana consideraram insuficientes as contrapropostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram paralisar as atividades a partir da zero hora do próximo dia 30 (de segunda-feira para terça-feira). A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Bancários da capital, na noite desta quinta-feira (25). Participaram cerca de 400 trabalhadores.

 

 

A paralisação também foi aprovada em São Paulo, Piracicaba, Criciúma, Campina Grande e Teresina. Na quarta (24), os sindicatos de Juiz de Fora e Fortaleza já tinham decidido pela greve. No total, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) representa 134 sindicatos no país, que realizaram assembleias.

 

 

A pauta de exigências do sindicato contém mais de 120 itens. As principais reivindicações são aumento salarial de 12,5% (5,4% de aumento real e o restante de reposição da inflação), piso salarial de R$ 2.979,25, conforme salário mínimo sugerido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e vale-alimentação, refeição e auxílio-creche de R$ 724, além de plano de cargos e carreiras.

 

 

A minuta da Campanha Nacional dos Bancários 2014 foi entregue à Fenaban em 11 de agosto pelo sindicato nacional da categoria. Desde então, já ocorreram quatro rodadas de negociações, onde a Fenaban não apresentou contra propostas. Nesta quarta e quinta, os bancos ofereceram reajuste de 6,96% e desconsideraram as outras exigências.

 

 

De acordo com dados de junho deste ano, atualmente são 18.013 bancários em Curitiba e Região Metropolitana, distribuídos em 533 agências. No Paraná, a categoria contabiliza 31.073 profissionais. As informações são do sindicato.

 

 

Última paralisação

 

última greve dos bancários em Curitiba e no restante do estado durou 23 dias entre setembro e outubro do ano passado. O movimento foi o que durou mais tempo desde 2004, quando a categoria ficou de braços cruzados por 30 dias. No ano passado, o reajuste alcançado foi de 8%, que corresponde a -1,82% acima da inflação.

 

 

Durante as mais de três semanas da greve de 2013, o número total de bancos fechados oscilou bastante, chegando ao pico em 3 de outubro. Na data, 399 agências ficaram fechadas em Curitiba e 848 em todo o Paraná.

 

Fonte: Jornal de Londrina, 26 de setembro de 2014

 

 

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