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Paraná tem 28% mais candidatas mulheres em 2014

Aumento fica bem abaixo do plano nacional, onde candidaturas femininas cresceram 46%

 

O crescimento do número de mulheres nas eleições do Paraná está abaixo da média nacional. Enquanto as eleições em todo o País somam crescimento de 46%, aqui o número é de pouco mais de 28% com relação às eleições de 2010. Mesmo com eleitorado maior, e tendo hoje na disputa uma candidata ao governo – a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e outra a vice-governadora: a deputada federal Cida Borguetti (PROS), que compõe a chapa do governador e candidato à reeleição, Beto Richa (PSDB) - as mulheres ainda estão em menor número na disputa. As eleições deste ano no Paraná têm 20% menos mulheres do que homens candidatos. 

 

Apesar de maioria entre os eleitores, as mulheres são 30% das candidatas. Com 51 % do eleitorado, a representação feminina por gênero está abaixo do coerente. O Estado tem 7,8 milhões de eleitores: mais de quatro milhões de mulheres e 3,7 milhões de homens com títulos ativos.

 

Dos 1191 candidatos registrados no Tribunal Regional Eleitoral neste ano, 832 são homens e 359 mulheres. Em 2010, eram 922 candidatos no total, com 820 homens e 102 mulheres. Apesar da evolução de 28,4% da presença feminina, o Estado teve crescimento abaixo da média nacional. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, em todo o país o crescimento do número de mulheres candidatas foi de 46,5% em quatro anos. No pleito de 2010, o Paraná teve o percentual de mulheres mais baixo do país, onde apenas 11,1% dos 922 políticos eram do sexo feminino. Neste ano, o Maranhão assumiu a posição de Estado com menor percentual feminino nas eleições, com 27,1% de mulheres na corrida eleitoral.

 

A legislação exige que os partidos preencham o mínimo de 30% das vagas com candidatos de gêneros distintos. O coordenador de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral Marden Machado explica que não existe multa ou punição para os partidos que não conseguirem preencher as cotas de gênero. Os grupos apenas não podem preencher com homens as vagas mínimas destinadas às mulheres. “Se o partido consegue registrar 60 candidatos e tem a maioria de até 42 homens, por exemplo, as outras 18 vagas têm que ser preenchidas por mulheres; mas se apenas 10 forem registradas, as oito vagas não podem ser preenchidas por homens”, exemplifica.

 

Fonte: Bem Paraná, 28 de julho de 2014

 

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