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Produção industrial do PR sofre 3.ª queda no ano

 

A produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados em abril, entre eles o Paraná, conforme dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O balanço nacional, divulgado na quarta-feira, mostrou queda de 0,3% na produção industrial em relação a março.

No Paraná, a produção de abril teve quedas de 0,4% (na comparação com março) e de 11,8% (na comparação com abril de 2013). Com isso, o saldo acumulado no ano, que era positivo até março, tornou-se negativo, com recuo de 1,1%. Nos últimos 12 meses, o resultado continua positivo, com expansão de 2,4%.

 

6% foi a alta registrada na produção industrial de fumo no Paraná em abril – a maior evolução entre os setores pesquisados. Segundo o levantamento do IBGE, aparecem em seguida produtos farmacêuticos (4,9%), perfumaria e produtos de limpeza (3,1%), produtos alimentícios (2,6%) e máquinas e equipamentos (1,5%).

Abril foi o terceiro mês do ano com queda na produção industrial do Paraná, que já havia se retraído em janeiro (4,6% na comparação mensal) e em março (2,1%). As áreas que mais sofreram recuo foram produtos de madeira (-3,2%), metalurgia (-2,7%), móveis (-2,3%), produtos químicos e de vestuário (-1,6%) e produtos minerais não metálicos (-1,5%).

Cenário nacional

O que mais prejudicou o resultado da indústria brasileira foi o desempenho negativo de estados de peso: Rio de Janeiro (-4,2%), Rio Grande do Sul (-3%) e Minas Gerais (-1,8%). Nos três casos, houve influência do mau momento da indústria automobilística e de outros setores.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o resultado teve influência ainda dos segmentos metalúrgico, de minerais não metálicos e de refino. Já no Rio Grande do Sul, pesou desfavoravelmente o desempenho da metalurgia.

“Na indústria brasileira, como um todo, o cenário neste início de ano é de recuperação, mas não o suficiente para suplantar as perdas de dezembro. Na análise regional, o que ocorre é uma recuperação não disseminada”, afirmou o o economista da coordenação de Indústria do IBGE, Rodrigo Lobo.

Fonte: Gazeta do Povo

 

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