A General Motors (GM), a segunda maior montadora do mundo, anunciou nesta terça-feira (10) a nomeação da executiva Mary Barra para suceder Dan Akerson na presidência da empresa a partir de 15 de janeiro, o que fará dela a primeira mulher a ocupar o cargo de CEO (diretor geral ou diretor presidente, na sigla em inglês) da principal montadora americana.
Mary Barra, de 51 anos, atualmente ocupa o cargo de vice-presidente de desenvolvimento mundial de produtos, compras e da rede de abastecimento do grupo.
Nesta função, ela respondia pelo design, engenharia e qualidade de todos os veículos da empresa.
Com 33 anos de experiência na GM, Mary galgou degraus nas áreas de manufatura, engenharia e em posições sêniores, e atualmente é responsável pela redução do número de plataformas usadas pela GM para fabricar seus veículos.
"Foi escolhida pelo conselho de administração para tornar-se a próxima presidente executiva da empresa e integrará o CA", informpu a GM em comunicado.
Segundo a Reuters, a executiva será a primeira mulher a liderar uma montadora global.
"Com um portfólio impressionante de carros e caminhões e o mais forte desempenho financeiro da nossa história recente, este é um momento emocionante para a GM", disse Mary em um comunicado da empresa. "Estou honrada em liderar a melhor equipe que há no negócio e manter nosso ímpeto a toda velocidade".
A GM comunicou também que o Akerson, que também acumulava o cargo de presidente do Conselho da empresa, deixará a empresa, antecipando sua planejada saída em vários meses. A esposa de Akerson foi recentemente diagnosticada com uma forma avançada de câncer.
"Eu vou sair com grande satisfação em relação ao que realizamos, com grande otimismo sobre o que está à nossa frente e com grande orgulho da restauração da General Motors como porta-estandarte da América na indústria automobilística mundial", disse Akerson em uma mensagem aos funcionários.
"Meus objetivos como presidente-executivo foram colocar o cliente no centro de cada decisão que tomamos, posicionar a GM para o sucesso no longo prazo e fazer da companhia uma empresa da qual os EUA podem se orgulhar de novo", acrescentou.
Alguns funcionários e analistas da GM disseram que Akerson deu impulso à candidatura de Mary em setembro, quando ele disse que era "inevitável" que uma mulher comandasse uma das montadoras norte-americanas. A GM tem várias executivas no alto escalão administrativo, assim como quatro mulheres em seu Conselho.
Fonte: G1, 11 de dezembro de 2013
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