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PIB do Paraná cresce mais do que o nacional no 1º semestre de 2013

Produto Interno Bruto do estado cresceu 3,9%, de acordo com o Ipardes.
Já o PIB do Brasil, segundo o IBGE, cresceu 2,6% no mesmo intervalo.


O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 3,9% no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012, de acordo com a estimativa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Já o PIB nacional, no mesmo intervalo, cresceu 2,6%, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ambos os números foram divulgados na última sexta-feira (30).


O diretor-presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, explicou que o ritmo mais acelerado de crescimento da economia do estado, relacionado ao desempenho médio nacional, foi sustentado pela impulsão da renda do agronegócio e do aquecimento do mercado de trabalho regional.


Conforme o governo estadual, o Paraná colheu uma safra recorde de verão em 2013, com mais de 23 milhões de toneladas – um resultado 31% maior do que o de 2012. Os destaques ficaram para a soja (+46%) e o milho (+8%). A produção agrícola paranaense, somadas todas as colheitas do ano, deve superar 36 milhões de toneladas, com acréscimo de 17% sobre 2012.


De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, o Paraná liderou a geração de postos no segmento fabril, e a abertura de vagas industriais cresceu por  21 meses seguidos no estado, enquanto no Brasil, recuou por 21 meses consecutivos.O IBGE revelou, com a Pesquisa Mensal de Emprego e Salário (PIMES), que, em relação ao mercado de trabalho, o contingente ocupado na indústria do Paraná subiu 1,1% no primeiro semestre do ano, contra uma queda de 0,7% no país.


Lourenço ressaltou que levantamentos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), apontam que o interior do estado foi responsável pela criação de 90% dos empregos formais da indústria paranaense no primeiro semestre de 2013, contra 79% entre 2011 e junho de 2013 e 68% no intervalo de 2003 a 2010.


Para o economista, a expansão da economia do estado deve continuar no restante do ano, apesar da crise externa, as incongruências da orientação macroeconômica do Palácio do Planalto e as perdas de R$ 1,3 bilhão na agropecuária, por conta de fatores climáticos, como explicou.


Ele ainda disse que a aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do executivo estadual, deve sustentar a continuidade da expansão da economia estadual.


Brasil


O crescimento do PIB do país no segundo trimestre de 2013, de 1,5% em relação ao trimestre anterior, teve como característica bom desempenho em vários segmentos. Quatro deles, com crescimento acima do resultado do PIB, puxaram o índice: agropecuária, com 3,9%; construção civil, 3,8%; indústria de transformação, 1,7%; e comércio, 1,7%. De acordo com a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, ocrescimento pode ser considerado generalizado.


 

Fonte: G1, 02 de setembro de 2013

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