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Centrais pedem a ministro que mantenha secretário de Relações do Trabalho

Com a troca de comando no Ministério do Trabalho e Emprego, confirmada na semana passada, e as especulações sobre outros integrantes do MTE, as principais centrais sindicais formularam ontem (20) nota conjunta na qual pedem a permanência do secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Mello. Ele assumiu o posto em junho do ano passado, logo depois da posse de Brizola Neto. 


“Consideramos muito importante que Manoel Messias possa continuar seu trabalho para melhoria e agilização dos processos de registros sindicais, o fortalecimento das organizações sindicais e negociação coletiva. Consideramos que uma mudança na condução desse processo, principalmente no CRT, poderia provocar um retrocesso no caminho já trilhado”, afirmam as centrais. A nota é assinada por CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT, que têm assento no Conselho de Relações do Trabalho. “Queremos testemunhar o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido por esse secretário”, acrescentam os dirigentes.


Messias ocupava a mesma secretaria na CUT. Sua nomeação interrompeu uma sequência do PDT à frente da SRT do ministério, na gestão do ministro Carlos Lupi, presidente nacional do partido. Ele foi justamente para uma das áreas mais sensíveis do MTE, onde são concedidos os registros sindicais. O novo secretário passou meses negociando com as centrais uma alternativa à Portaria 186, feita na gestão Lupi, que estabelecia regras para os registros. Recentemente, o ministério anunciou alterações válidas para sindicatos, deixando de fora federações e confederações, que são objetos de ações no Supremo Tribunal Federal (STF).


Com a troca de Brizola Neto por Manoel Dias, cresceram os rumores de saída do secretário de Relações do Trabalho, nomeado pelo ex-ministro, que não tem boa relação com Lupi, ao contrário de Dias, secretário-geral e um dos principais articuladores do PDT. A transmissão formal de cargo está marcada para amanhã, às 16h.


O documento das centrais foi formulado durante as preparações para a 12ª reunião do Conselho de Relações do Trabalho (CRT), que as entidades consideram “ferramenta importante” para o diálogo social e defesa dos direitos trabalhistas. “Valorizamos muito esse espaço tripartite e temos a certeza que o MTE, sob sua condução, continuará fazendo todos os esforços para a valorização do CRT”, afirmam os sindicalistas ao novo ministro.

 

 

 

Fonte: Rede Brasil Atual, 21 de março de 2013

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