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Mulheres assumem sindicato em Santa Catarina

O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Santa Catarina (Seeac) elegeu no dia 20 de agosto a Chapa 1 “Para mudar”, encabeçada por Maria Neckel, com 76% dos votos válidos (378). A chapa é integrada somente por mulheres. O Seeac é filiado à Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que parabeniza a nova direção, empossada último dia 28 de agosto.

 


Nova diretoria da Seaac / Foto: divulgação Seeac


Entre as novas diretoras estão Rosa Maria Pompeu (tesoureira), e Janete Hineraski. A Chapa 2 “Trabalho Comprovado”, da situação, teve 115 votos. Os votos brancos somaram 07 e nulos 02.

O processo eleitoral foi conturbado, com tentativas de burlar as eleições, foi necessária a interferência do Ministério Público do Trabalho (MPT) para manter a legalidade e a transparência durante o processo. O MPT presidiu a Comissão Eleitoral, acompanhou assembleias, a votação e a apuração dos votos, que ocorreu na sede do MPT, em Chapecó.

Os trabalhadores tiveram ao seu dispor cinco urnas, uma fixa na sede do SEEAC, duas urnas itinerantes em Chapecó e duas urnas itinerantes nas cidades da região.

“Temos orgulho da nossa categoria e da nossa profissão. Agora, nosso trabalho será realizado junto com todos, para termos um Sindicato forte e que represente todos os trabalhadores, buscando o crescimento e o fortalecimento da nossa categoria”, expôs a nova presidenta do Seeac, Maria Neckel.

Para Alzumir Rossari, secretário de Imprensa dos Bancários de Chapecó, que fez parte da Comissão Eleitoral, foi fundamental o apoio da CTB e dos sindicatos filiados da região. “Foi um processo que se prolongou por mais de quatro meses, sendo fundamental o apoio dos sindicatos ligados à CTB Nacional e da região”.

Com mais de 10 anos de fundação, o SEEAC tem em sua base 78 municípios, totalizando cerca de 3 a 4 mil trabalhadores. “É um sindicato que tem aumentado muito o número de trabalhadores. No entanto, são ocupações ligadas à precarização das condições de trabalho. Copeiras, recepcionistas, telefonistas, limpeza, trabalhadores que têm salários muito baixos e convivem com a discriminação. E mesmo diante de todo esse cenário, a última diretoria abriu do salário insalubridade. Agora é um direito dos trabalhadores que vamos lutar para retomar”, destacou o sindicalista.

Além da luta pela volta do adicional de insalubridade, dentre as propostas nova diretoria estão lutar pelo aumento salarial e do vale alimentação; visita aos locais de trabalho para informar os trabalhadores sobre seus direitos; campanhas de sindicalização; qualificar e humanizar o atendimento no Sindicato; dispor assessoria jurídica para os trabalhadores; divulgar o convênio médico; entre outros.

Com Portal CTB, 10 de setembro de 2012


 

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