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Sindicalistas apostam em consenso sobre criação do fundo antidemissão

Sindicalistas reunidos com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, avaliaram nesta segunda-feira que deverá haver consenso entre governo, trabalhadores e empresariado em torno das discussões sobre a proposta das centrais sindicais de criação de um fundo antidemissão.


A proposta prevê que 10% das multas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pagas por empresas que demitem funcionários financiem esse fundo. Esse percentual é pago além dos 40% do montante acumulado pelo trabalhador no FGTS em caso de demissão sem justa causa. A sugestão foi apresentada nesta segunda-feira ao governo. De acordo com o estudo apresentado pelos sindicalistas, esse fundo arrecadaria anualmente cerca de R$ 2,8 bilhões.


O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse que outras reuniões ocorrerão nos próximos dias com os setores envolvidos. 'Nós não estamos trazendo uma pauta negativa, essa é uma pauta positiva', afirmou o presidente da entidade ao ser questionado sobre as chances de o debate sobre a proposta avançar. 'O governo foi simpático ao projeto, mas obviamente terá que aprofundar o impacto disso.'


O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, declarou, entretanto, que em caso de crises 'gravíssimas' o fundo não teria condições para assegurar a manutenção dos empregos. 'Se a crise for gravíssima provavelmente não [seria suficiente para salvar todo mundo]. Aí teríamos que tomar outra providência, vamos para a rua fazer outra coisa.'


Fonte: G1, 07 de agosto de 2012

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